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quinta-feira, 17 de maio de 2012

Duas Barras: Fim de um ciclo, início de outro - Viação Natividade x Viação Brasil

Por Cimberley Cáspio. Foi-se a Viação Natividade e chegou a Viação Brasil. Para o bom entendedor, é um sinal material de uma esperança de desenvolvimento e progresso que se abre para um cidade presa nas grades do atraso por administrações com pensamentos retrógrados, que manteve Duas Barras condenada e ainda a mantém, no passado. Com a chegada dos novos ônibus da viação Brasil a Duas Barras, já dá pra despontar a liberdade de bairros importantes como Monnerat e Bom Jardim da Roça, ligados através de uma linha de ônibus e até também pensar na pavimentação da estrada municipal, Duas Barras-Monnerat, via Penedo,quando então a realidade de uma linha de ônibus ligando Duas Barras a Capital, já seria um fato.Colocando Duas Barras de uma vez por todas, no mapa do Estado do Rio. O progresso não mete medo. O que destrói uma cidade é a obsessão irracional pelo capital, como consequência da analfabetização dos instruídos, que sem propostas políticas de solução, ficam sem alternativas e não querendo aceitar novas ideias, focando assim,uma administração perversa de se manter no poder concentrando renda. Como é o caso atual de São Paulo, outras metrópoles do Brasil e muito perto de nós, Friburgo. Porém por mais que tenham mantido uma rocha como peso, a fim de impedir o crescimento da criança(Duas Barras), essa rocha, finalmente está se movendo e a luz do sol da esperança, começa a ser vista. Não se pode impedir o processo natural do crescimento de uma criança, mas pode-se administrar esse crescimento, de forma que a família se fortaleça cada vez mais e esse crescimento no futuro não seja prejudicial a família que a fez crescer. Temos cidades brasileiras que estão se desenvolvendo de maneira racional, inteligente e sustentável, principalmente no sul do Brasil. E atrair investimento e distribuir, descentralizando a renda, se torna um fator primordial para essa partida. Como as chamadas cidades pequenas do sul, fizeram e continuam a fazer. É possível crescer administrando a segurança pública, a saúde, a educação, manter a preservação histórica e a sustentabilidade da cidade, sem agredir a natureza, atraindo investimentos, porém é possível também crescer de forma torta e marginalizada, como São Paulo, por exemplo, que não vai demorar muito, vai parar de vez,devido não aguentar mais o grande número de veículos, assim como por aqui, Friburgo, que segue nesse mesmo caminho. E sem uma proposta racional e inteligente,qualquer desenvolvimento,seja estrutural, ou humano, se torna um desastre.

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