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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Martinho da Vila, o rei negro da Vila e de Angola

Cantor visita barracão da escola de coração e se emociona ao ver alegorias e fantasias do enredo que ele sugeriu à azul e branco.

No barracão da Vila, Martinho se encanta com o que vê.
Martinho entra no barracão da Vila e seus olhos se iluminam. Trinta anos depois de apresentar ao Brasil o espetáculo "O canto livre de Angola" — que reunia um grupo de músicos da nação africana, na época marcada por uma sangrenta guerra civil —, ele vê materializado em alegorias e fantasias um sonho de liberdade. O cantor visitou a Cidade do Samba na tarde de quarta-feira e se emocionou com cada detalhe do enredo da azul e branco, "Você Semba Lá... Que Eu Sambo Cá. O Canto Livre de Angola!", que fará referência à iniciativa de Martinho em 1982.
Citado no samba enredo da Vila como "o negro rei", Martinho terá posição digna de monarca no desfile que encerrará as apresentações da primeira noite do Grupo Especial. O artista será o principal destaque da última alegoria da Vila Isabel, que trará também a velha guarda da agremiação.
— Eu venho junto com a velha guarda, vai ser uma honra. A roupa que vou usar no desfile veio de Angola. A Rosa Magalhães me disse que eu poderia usar o que eu quisesse. Queria desfilar com um traje típico angolano. Liguei para um amigo, e ele me mandou uma túnica. Vesti e ficou uma beleza — diverte-se Martinho, que destaca a proximidade entre Brasil e Angola como um dos trunfos da Vila Isabel.
Fonte: O Globo

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