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quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Ruas de Nova Friburgo - Rua Edith Pinheiro de Faria (bibarrense)

Edith Pinheiro de Faria, Nasceu em 14 de abril de 1905, em Duas Barras e morreu em 8 de dezembro de 1972, em Nova Friburgo. Esta rua está localizada no bairro das Braunes, na continuação das ruas Frossard e Presidente Artur Bernardes e homenageia dona Edith, como era conhecida na cidade. Nascida em Duas Barras, veio cedo para Nova Friburgo. Aqui conheceu João Pinto de Faria Sobrinho (Joanico) e eles logo se casaram. Edith tinha 15 anos de idade. O casal se estabeleceu no comércio e era proprietário do açougue Vitória (entre outros), que existe até hoje na Rua Sete de Setembro. Dona Edith e Joanico tiveram 17 filhos, dos quais dez sobreviveram. Ainda criaram como filha uma menina chamada Araci. Bastante conhecidos e participativos no cotidiano da cidade, sempre ajudavam quem os procurava. A residência do casal, também localizada na Rua Sete de Setembro, recebia com frequência as pessoas que vinham da “roça” em busca de ajuda para vender seus produtos e fazer compras na cidade. Os bolos, pudins e doces de dona Edith eram produzidos em muito maior quantidade que o necessário para o sustento de sua família, daí serem vendidos e muito apreciados pelos fregueses. Durante a década de 20, um inverno rigoroso se abateu sobre Nova Friburgo. Um mendigo muito conhecido na cidade veio a falecer de frio, em frente à Catedral de São João Batista. Este fato, incomum para a época, causou grande comoção e fez com que um grupo se reunisse no Centro Espírita Friburguense para propor a criação de uma casa que abrigasse pessoas como aquele mendigo. Graças ao empenho de Alfredo dos Santos Spinelli (casado com uma sobrinha de dona Edith), Francisco Pinto de Faria, Alcides Teixeira e muitos outros, a Prefeitura fez a doação de um terreno para a construção da “Maternidade e Orphanato Amor a Jesus”. Desde então, a família esteve ligada a esta instituição, através de Joanico e os filhos Rostain e Jael. Os demais filhos do casal — João Pinto, Larry, Francisco, Luis, Gustavo e Manoel — sempre tiveram uma relação profunda com o futebol e outros esportes da cidade. Suas duas únicas filhas se chamam Teresa e Juracy e seus descendentes somam hoje quase duas centenas.
Fonte: A Voz da Serra.

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