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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

35 médicos contratados pela Secretaria Municipal de Saúde em Nova Friburgo

Tratamento de Choque na Saúde entra na segunda fase. A equipe do Centro de Tratamento de Urgência (CTU) do Hospital Municipal Raul Sertã está completa. São 11 médicos por dia ou 77 por semana. Segundo o secretário municipal de Saúde, Dr. Dagoberto José da Silva, quando ele assumiu, eram 39 profissionais. “Hoje, contratamos 35 e agora precisamos de, apenas, mais três”. O CTU tem um papel importante no atendimento da cidade e de mais 11 municípios vizinhos, já que Nova Friburgo é tida como referência na Região Centro-Norte. Sua equipe trabalha com três clínicos socorristas, dois clínicos internistas, que atendem ao repouso masculino e feminino, bem como a UTI e as intercorrências dos andares, um ortopedista, dois cirurgiões e três pediatras, todos com plantão de 24h. A Unidade de Pronto Atendimento (UPA), uma parceria entre o governo do Estado do Rio e as prefeituras, possui, por sua vez, dois pediatras e dois clínicos, considerada lotação padrão, de acordo com a classificação da unidade de Nova Friburgo. Desde o dia 14 de fevereiro, os usuários vêm sendo orientados sobre o retorno no funcionamento de ambas as unidades, em função do término do tratamento de choque que a Prefeitura implantou no início do ano. “O Raul Sertã é referência para UPA e, quando precisamos de uma internação, a ambulância da UPA transporta o paciente”, afirmou o secretário de saúde. Mesmo assim, a Prefeitura iniciou uma segunda etapa do tratamento de choque na Saúde, que consiste na correção da infraestrutura. “A demanda gerada pelo volume de usuários que procuram o HMRS (10.461 atendimentos em janeiro) foi o que acarretou nessa orientação. Por isso, haverá mudanças na recepção: trocamos as recepcionistas por pessoas selecionas, treinadas e com aptidão para recepção; iniciamos a revisão das práticas no laboratório e a contratação de novos técnicos; adotamos o acolhimento e a classificação de risco para agilizar atendimento a pacientes realmente críticos; pintamos as áreas do CTU; melhoramos a segurança. Esse é um início”, afirmou. Dr. Dagoberto avaliou os 50 dias do tratamento de choque como “um processo que foi feito com objetivo de não deixar nenhum cidadão sem atendimento médico até que se possa fazer a estruturação das Unidades Básicas. O principal objetivo do choque é revitalizar a Assistência Integral à Saúde, que precisa ocorrer na ponta para que cada cidadão tenha próximo de sua comunidade a atenção básica e, assim, recorra aos hospitais somente em casos críticos. Até o momento, acredito que estamos no caminho certo” concluiu.

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