O cantor e compositor de samba Martinho da Vila gravou na quinta-feira, 26, uma participação no programa Metrópolis. Armado de uma caixa de fósforos, ele mostrou ritmo de bamba e defendeu a tese de que a bossa nova é também uma forma de samba, um pouco mais minimalista. “A grande genialidade de João Gilberto foi colocar a harmonia da caixa de fósforo no violão”, disse. Ele diz que sempre fez seus sambas de cabeça, para depois colocar num instrumento. Seu disco mais recente traz uma parceria com o compositor Ivan Lins que homenageia Tom Jobim.
Martinho, que também é escritor, lembrou com o apresentador do Metrópolis, Cadão Volpato, uma entrevista no programa de 1993 sobre o lançamento de seu terceiro livro, Joana e Joanes, um romance fluminense, que foi o seu primeiro romance. Ele acredita que é muito mais difícil inventar e criar histórias do que reportá-las através de uma pesquisa.
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