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quarta-feira, 29 de junho de 2011

Martinho da Vila homenageado na festa de 60 anos do Jornal O Dia

Autoridades prestigiam solenidade em comemoração pelos 60 anos de fundação do jornal.
Reunidos ontem à noite no Museu Histórico Nacional, no Centro do Rio, convidados como a presidenta Dilma Rousseff, o governador Sérgio Cabral e o prefeito Eduardo Paes revisitaram a trajetória do veículo.

Homenagens
No evento, foram homenageados personagens da campanha ‘Orgulho do Rio’, que comemora os 60 anos de O DIA. Martinho da Vila; Lucinha Araújo; o coordenador do AfroReggae, José Júnior; a diretora do Ciep 1º de Maio, em Santa Cruz, Sueli Gaspar; e o sargento PM Alves, herói da tragédia de Realengo, receberam quadros com suas fotos na campanha.
Em casa de bamba até o discurso é musical. Martinho da Vila nem se importou com os ilustres no palco e na plateia. Preferiu cantarolar a paixão pela cidade e novo hábito de escrever semanalmente uma coluna em O DIA. Sacou da memória o compositor profético que previu, em 2005, um Rio de Janeiro com as favelas livres do crime organizado. E tascou a música ‘Quando essa onda passar’. A letra diz: “Quando essa onda passar/Vou te levar nas favelas/Para que vejas do alto/Como a cidade é bela... Não sei onde vamos primeiro/Quando essa onda passar/Formiga, Borel ou Salgueiro/Quando essa onda passar/Sei que vou lá na Mangueira/Pegar o Mané do Cavaco/E levar pra uma roda de samba/No meu Morro dos Macacos”.

Símbolo do Rio
O andar gingado, a fala mansa, o sorriso farto fazem de Martinho da Vila um símbolo da cidade do Rio. E logo ele que nasceu no interior (Duas Barras) e virou sinônimo do samba do morro, identificado com a Vila Isabel de Noel Rosa e compositor de sambas enredos da escola do bairro. Coisa de malandro, da cultura do carioca.

Nome: Martinho José Ferreira (Martinho da Vila)
Idade: 73 anos
Profissão: Cantor, compositor e colunista
Missão: Olhar e musicar a cidade com a visão dos morros do Rio

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